Resenhas

Últimos filmes assistidos/avaliados:





- Douglas Olive viu Jejum de amor (1940) e disse:
"Apesar de se levar a sério demais as vezes (assim como minha percepção ao julgar um clássico da comicidade como esse), é o típico filme que, se a Sessão da tarde fosse boa o bastante para exibir, seria "uma comédia de tirar o fôlego" merecidamente!" (nota 9)




- Douglas Olive viu Julieta dos espíritos (1965) e disse:
"Apesar de ser uma ótima experiência visual única na filmografia de Fellini e uma metáfora conjugal bastante irregular perante a fantástica carreira do cineasta, Julieta é algo feita para tantos propósitos bem conduzidos, e acima de tudo, que a arte jamais deve ser minimizada em prol de preceitos ou falta/excesso de recursos ou improvisação.(nota 6)




- Douglas Olive viu Os vingadores (2012) e disse:
"Divertidíssimo e hilário na maior parte do tempo, com concordâncias propícias para isso. Entretenimento descarado, cheio de furos de roteiro e com o 3D mais psicodélico já criado até agora (Seria insano esperar mais ou menos do que isso).(nota 7)






- Douglas Olive viu Weekend (2011) e disse:
"Brokeback mountain" urbano, real, mas tenta (valeu a tentativa) ser transcendental com suas próprias intuições primárias, sem convencer nem a mais desalmada pessoa.(nota 7,5)





- Douglas Olive viu Desconstruindo Harry (1997) e disse:
""Desconstruindo Harry, Allen, Buñuel, Bergman, Altman, Ozu" e por ai vai... Mais uma pérola agridoce da mente genialmente criativa do pequeno grande amante de N.Y." (nota 9,5)





- Douglas Olive viu Viagem à lua (1902) e disse:

"O crepúsculo da arte chamada Cinema." (nota 10)




- Douglas Olive viu O gabinete do Dr. Caligari (1920) e disse:
"Obra claramente revolucionária, e de importância ainda mais nítida! Clássico expressionista em todos os sentidos e com uma ambientação fantástica para suas reviravoltas. Seus elementos são atemporais." (nota 10)


- Douglas Olive viu Os sonhadores (2003) e disse:
"Filme subjetivo ao extremo em suas reais atitudes! Sua única característica interessante é unir sensualidade e amizade de um jeito forte, para suprir todo o fôlego que falta na obra.(nota 4,5)

- Douglas Olive viu Crimes e pecados (1989) e disse:
"Woody Allen cataloga ótimas referências com trama esperta e coerente, com algumas piadas geniais, sua marca registrada, é claro. Bergman ficaria orgulhoso em um certo momento." (nota 9)



- Douglas Olive viu Um cão andaluz (1929) e disse:
"Em resumo, é a essência de Luiz Buñuel, e todas suas bizarrices que viriam em seguida. Uma empolgante jóia surrealista de 21 minutos. Obrigatório para quem quer saber mais sobre linguagem de cinema. Detalhe: Roteiro co-escrito por Salvador Dalí." (nota 9)
- Douglas Olive viu Os esquecidos (1950) e disse:
"Filme Mexicano realista, um maravilhoso e forte tratado sobre as consequências da miséria no ser humano. Em nada lembra as outras obras de Buñuel, mas quem se importa. Filme arrebatador, uma dessas obras que não podem ser feitas por qualquer um, de fato. Obrigatório!" (nota 10)
- Douglas Olive viu Anjo exterminador (1962) e disse:

"Luiz Buñuel usa situações sem sentido nenhum para expôr seu surrealismo, críticas sociais e nos fazer desistir no meio do filme de tentar entender qualquer coisa, embarcando em todas as bizarrices. É pra quem gosta do surreal, como forma de confronto no cinema." (nota 8)


- Douglas Olive viu Gênio indomável (1997) e disse:
"Falta coração, sobra cérebro. Um filme muito parecido e inferior a Rede social, de 2011, porém consegue uma proeza inacreditável: Ser ainda mais frio, sem identificação ou aproximação nenhuma!" (nota 6)
- Douglas Olive viu Cinema paradiso (1988) e disse:
"A arte, como resposta para tudo na vida. Um grande filme, imortal, extremamente agradável e com propósito claro: Nos fazer mais humanos. Obrigatório!" (nota 9,5)

- Douglas Olive viu Amnésia (2000) e disse:
"Isso é o que acontece para alguém que ouve maravilhas durante uma década inteira sobre um filme, e quando consegue assistir essas provável obra-prima... Decepção. Nolan ainda tinha muito pra mostrar!" (nota 6,5)

- Douglas Olive viu Stanley Kubrick: Imagens de uma vida (2001) e disse:
"Apesar de não mostrar vários detalhes da vida pessoal e profissional do diretor, o documentário peca por não se decidir em mostrar o mito Kubrick ou o ser humano Kubrick. No final das contas, uma homenagem honrosa.(nota 8,5)
- Douglas Olive viu Magnólia (1999) e disse:

"É difícil dizer qual a melhor análise para essa obra-prima de 1999, escolher apenas um caminho para entender Magnólia. A única regra universal é dizer que é algo obrigatório assistir, e não se assustar com as 3 horas de duração. Vale a pena!" (nota 9)


- Douglas Olive viu Hannah e suas irmãs (1986) e disse:
"Existencionalismo conjugal e familiar. Só Woody Allen mesmo pra extrair algo bom disso, e definir padrões!" (nota 8,5)

- Douglas Olive viu Boogie nights - Prazer sem limites (1997) e disse:
"Paul Thomas Anderson tem uma habilidade ímpar em comandar múltiplas histórias que cedo ou tarde se completam como um todo, e logo nesse seu primeiro grande trabalho ele já provou isso. Filme intenso ao retratar com fidelidade a essência da geração setentista, e corajoso por tratar a pornografia com total naturalidade." (nota 8,5)
- Douglas Olive viu O jardineiro fiel (2005) e disse:
"É um filme difícil de classificar, porém de fácil adoração por parte da ótima direção de Fernando Meirelles e da história corajosa - as mudanças no roteiro durante as filmagens certamente influenciaram o produto final. O filme apenas expõe alguns fatos trágicos da África sem julgar nada, esse com certeza o seu maior mérito." (nota 8)
- Douglas Olive viu O poderoso chefão II (1974) e disse:
"Não tinha a necessidade de querer fazer o impossível: Superar O poderoso chefão, de 1972. Assim, Coppola fez o melhor filme possível sobre a saga dos Corleone após a morte de Don Vito. E assim, quase que sem querer querendo, fez uma obra-prima quase tão boa quanto o original. Obrigatório!(nota 10)

- Douglas Olive viu Morangos silvestres (1957) e disse:
"Temas existencialistas! Porque nós nunca esquecemos o que aconteceu? Cada um tem uma teoria, o filme não levanta nem tenta provar nenhuma delas, mas o fato é que Morango Silvestres é uma obra tão pessoal, ou seja, tão honesta, que é impossível não se apaixonar. Cinema de primeira qualidade!" (nota 10)
- Douglas Olive viu Edward mãos de tesoura (1990) e disse:
"Tim Burton's masterpiece!" (nota 9,5)




- Douglas Olive viu Através de um espelho (1961) e disse:
"Os filmes de Bergman não eram para serem entendidos, mas sentidos, o que nos faz entender o sentimentalismo às vezes exagerado. A prova está ao contar, com o mesmo lirismo de sempre, a história de pessoas comuns que vivem juntas, compartilhando segredos, mas ao mesmo tempo não se ouvem. O abismo entre as pessoas! Oscar de melhor filme estrangeiro." (nota 8)

- Douglas Olive viu Cidade de Deus (2004) e disse:
"Filme único do cinema Brasileiro, não é todo dia que aparece um filme tão esperto como Cidade de Deus em meio a tantos dramas esquecíveis e comédias bobas. É um filme que atrai todas as classes sociais para concordarem que é muito, muito bom pro nosso cinema." (nota 9)
- Douglas Olive viu O sétimo selo (1957) e disse:
"Sobre a cegagem existencial de cada um de nós, sobre os destinos humanos que se cruzam. Mesmo se passando em um cenário feudal, o filme é extremamente atemporal, na minha opinião o melhor filme do sueco Ingmar Bergman, simplesmente porque é o projeto que mais se enquadra em suas questões existencialistas, como o silêncio de Deus, por exemplo." (nota 8,5)
- Douglas Olive viu Juventude (1951) e disse:
"O filme definitivo sobre a nostalgia. Sobre como tudo vai ficando mais difícil a medida que nós vamos ficando mais fortes, e o desespero de tentar trazer o ontem de volta ao hoje. O diretor Ingmar Bergman soube representar isso como ninguém, com todo seu lirismo, toda sua paixão pelo cinema que ele ajudou a construir. Belíssimo filme, infelizmente sem uma gota de senso de humor." (nota 9)
- Douglas Olive viu Lua-nova (2009) e disse:
"Eu tentei! Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu tentei!" (nota 2,5)
- Douglas Olive viu O escorpião de Jade (2001) e disse:
"Não é tão inteligente, sofisticado, profundo como as comédias gerais do tio Woody, mas é divertido, é genial, é bem contado, um simples entretenimento de ótima qualidade. O escorpião de Jade é quando Woody Allen quer divertir, sem refletir sobre nada. Apenas diversão!" (nota 9)
- Douglas Olive viu O demônio das onze horas (1965) e disse:
"Pura poesia convertida em imagens, algo que os cinéfilos mais jovens não tem nem paciência. Uma pena, O demônio das onze horas é um bom filme, cheio de múltiplos sentidos, perguntas sem respostas e um gosto embriagante de cinema. (nota 8)
- Douglas Olive viu Crepúsculo dos deuses (1950) e disse:
"Se grandes filmes como Bastardos Inglórios e Meia-noite em Paris existem, eles devem muito a Crepúsculo dos deuses. Quando inventarem um adjetivo forte o bastante para definir esse filme, só assim eu vou poder fazer uma boa resenha. Obrigatório!" (nota 10)
- Douglas Olive viu Intriga internacional (1959) e disse:
"Apresenta novamente todos os clichês de Hitchcock, clichês revolucionários na época. Mesmo assim o filme é autoexplicativo e muito interessante, com ótimas cenas que conseguem nos deixar apreensivos de verdade. (nota 8)

- Douglas Olive viu Noivo neurótico, noiva nervosa (1977) e disse:
"Quando o filme começa, com um monólogo do próprio Woody Allen, você percebe que está assistindo algo grande! A obra-prima de Woody Allen, na minha opinião. Contém toda a essência e o frescor de um dos mais geniais autores da atualidade, além de ser um desses raros filmes que nós nunca queremos que acabe!(nota 10)
- Douglas Olive viu Manhattan (1979) e disse:
"Uma verdadeira relação de amor e ódio com os lugares que todos nós habitamos, no caso, Woody Allen e sua linda ilha de Manhattan. Mas infelizmente, o filme é uma belíssima fotografia para só mais uma boa comédia do fim dos anos 70, era de ouro das comédias americanas. (nota 8)
- Douglas Olive viu Neblinas e sombras (1991) e disse:
"Apenas uma mente genial conseguiria homenagear o expressionismo alemão numa produção relativamente moderna do cinema americano! A impressão que dá é que o filme poderia ser mais ousado, mas está na média das comédias interessantes do tio Woody. (nota 8,5)
- Douglas Olive viu Um misterioso assassinato em Manhattan (1993) e disse:
"Um dos filmes mais divertidos do Woody Allen, senão o mais! Comédia afiada e um leve suspense andando perfeitamente lado a lado, com três momentos geniais e hilários, contando com o sarcasmo delicioso de sempre e das situações ridículas, quase surrealistas!" (nota 10)
- Douglas Olive viu A origem (2010) e disse:
"Após assistir pela décima vez, é notável alguns erros do filme - a falta de lirismo nos mundos dentro dos sonhos, por exemplo. Apesar de ser impecável na própria lógica, essa lógica atrapalha o filme pela óbvia razão de que, nos sonhos, não há lógica alguma! Culpa de Christopher Nolan, um diretor extremamente cerebral. (nota 8)
- Douglas Olive viu A bela da tarde (1967) e disse:
"O diretor Luis Buñuel discute insatisfação conjugal, sobre a culpa e o medo de estar num mundo que não parece mais ser seu, e a única saída é a futilidade. Tudo regado com muito surrealismo em cenas de impacto, marca de Buñuel! O resultado é uma das melhores histórias de prostituição, senão a melhor do cinema. (nota 8,5)
- Douglas Olive viu Pequena miss sunshine (2006) e disse:
"Caso raro: Quanto mais você assiste esse filme, mais você percebe o quão grande ele é. Um filme para fazer bem, e ficar no coração muito depois de ser visto." (nota 9)
- Douglas Olive viu Homem-aranha (2002) e disse:
"Filme certinho até não poder mais, para toda a família ver e ninguém se sentir ofendido. Quase uma década depois da estréia nos cinemas, e Homem-aranha ainda é uma boa sessão da tarde! (nota 6,5)
- Douglas Olive viu Homem-aranha 2 (2004) e disse:
"Mais consciente de que o público aprovou o personagem e de todo o potencial do mundo do cabeça-de-teia, o diretor Sam Raimi fez um filme para todo fã guardar pra sempre, respeitando a mitologia! Não é longo demais, apenas tenta aproveitar toda a história ao máximo possível." (nota 9)
- Douglas Olive viu Homem-aranha 3 (2007) e disse:
"Não funcionou, definitivamente não funcionou! Isso não é cinema, isso é videogame com atores e um nicho de roteiro." (nota 3)
- Douglas Olive viu Deixa ela entrar (2008) e disse:
"Ao não optar por clichês, ou pelo clima fácil de sustos e sangue, Deixa ela entrar mostrou em 2008 que uma boa história sempre prevalece, além de influenciar a criatividade no cinema e alavancar a questão de que absolutamente nada pode ser mais assustador do que uma criança assassina." (nota 9)
- Douglas Olive viu Meia-noite em Paris (2011) e disse:
"O maior orgasmo cinematográfico do ano de 2011, fato! O filme testa quem gosta de cinema e quem realmente ama a sétima-arte! Filmaço, com destaque para a atuação de Adrien Brody! Em resumo: Meia-noite em Paris quase te obriga a ter uma certa predileção por ele! (nota 9,5)
- Douglas Olive viu A casa de pequenos cubinhos (2009) e disse:
"Esse curta-metragem japonês, ganhador do Oscar 2009 consegue fazer o mesmo e eu diria que até mais em apenas longos 12 minutos, do que UP-Altas aventuras faz em uma hora e meia! (nota 8,5)
- Douglas Olive viu Rashomon (1950) e disse:
"Uma aula de cinema sobre a natureza humana, um tratado sobre as relações entre um serhumano e o próximo, com uma cena final espetacular, uma metáfora pura que resume toda a história ambígua antes apresentada. A maior incógnita da imortalidade desse filme é a sua própria simplicidade! Obrigatório! (nota 10)
- Douglas Olive viu De olhos bem fechados (1999) e disse:
"O último filme de Stanley Kubrick!!! O que se esperar de uma pessoa que fez 2001, Laranja mecânica, Glória feita de sangue, Lolita e Doutor Fantástico, só para citar alguns? De olhos bem fechados! Vale a pena conferir, por várias razões..." (nota 8.5)
- Douglas Olive viu A era do rádio (1987) e disse:
"Mais uma das deliciosas "dramédias" com o selo Woody Allen de qualidade. O gosto de nostalgia, dos bons tempos que nunca mais vão voltar é tão presente quanto a naturalidade que o tio Woody narra mais um de seus deliciosos contos." (nota 8.5)

- Douglas Olive viu Jogo de cena (2007) e disse:
"O projeto perfeito, uma pérola do cinema Brasileiro! A sensação de não saber quais relatos são reais ou irreais é construída de um jeito envolvente, imitando a vida, tirando o filme do gênero comum, algo raríssimo! Obrigatório! (nota 10)

- Douglas Olive viu Crepúsculo (2008) e disse:
"Ótima maquiagem e ótima trilha sonora, hein!" (nota 2,5)

- Victor  Tanaka viu Carros (2006) e disse:

"Depois de ver pela quinta vez, com um conhecimento maior de cinema do que da última vez, devo assumir que caiu no meu conceito. Muitas piadas não funcionam com um público mais maduro e o protagonista foi o pior da história da Pixar, mas isso os personagens secundários não seguem seu caminho e transformam o filme em uma boa diversão." (nota 8.0)

 - Victor Tanaka viu Tubarão (1975) e disse:
"A tentativa de Spielberg em ir aumentando a tensão aos poucos acaba se transformando em um grande aborrecimento. Se envelheceu, o fez mal, pois nem como humor involuntário serve. Possui momentos dignos da capacidade do diretor - sobretudo perto de seu desfecho, mas aí já é tarde demais." (nota 5.0)
 

- Douglas Olive viu Fantasia (1940) e disse:
"Muitas mensagens subliminares e psicodelia, em doses cavalares para os mais atentos. Mas se você deixar tudo de lado e não ligar pra isso, Fantasia é um espetáculo de música clássica e animação de Walt Disney." (nota 7,5)

- Douglas Olive viu Bronson (2008) e disse:
"O primo pobre de Laranja Mecânica." (nota 4)

- Douglas Olive viu Amor Sem Escalas (2009) e disse:
"Simples e impactante! O diretor Jason Reitman não consegue fazer filmes além disso, para nossa sorte, é claro. (nota 9)

- Douglas Olive viu Spartacus (1960) e disse:
"Apesar da certa deterioração que o filme sofreu com o tempo, ver o primeiro épico de Kubrick, feito completamente a moda antiga não tem preço. Fantástica reconstituição de época! (nota 8,5)


- Douglas Olive viu Cilada.com (2011) e disse:
"Bruno Mazzeo e as poucas cenas inspiradas divertem, e o filme consegue transportar o virtualismo de hoje em dia, mas o "cinemão" Brasileiro graças ao sucesso de Se eu eu fosse você agora só aposta nisso: Divertir. Qual a graça disso em longo prazo?" (nota 6,5)

- Douglas Olive viu Jogo de Poder (2010) e disse:
"Um filme muito subestimado! É um Sr & Sra. Smith, porém mais político e mais sério. E, claro, com o acréscimo de um Sean Penn e Naomi Watts, duelando na tela como um casal em crise. Um dos melhores filmes políticos dos últimos anos, uma história americana muito corajosa! (nota 8)

- Douglas Olive viu Tempos Modernos (1936) e disse:
"Querer classificar o cinema mágico de Charles Chaplin, principalmente Tempos Modernos com meras palavras, é isso:




(nota 10)

- Douglas Olive viu O Discreto Charme da Burguesia (1972) e disse:
"O visionário cineasta Espanhol Luis Buñuel faz uma crítica sarcástica mas formal aos princípios básicos e ridículos da sociedade, burguesa ou não! O jeito como a história transita entre o real e o surrealismo, o certo e o errado, os fatos e as reviravoltas é muito gostoso de se assistir, em outras palavras, é um estimulante banquete de cinema! (nota 9,5)

- Douglas Olive viu O Auto da Compadecida (2000) e disse:
"Impossível não gostar dessa comédia Brasileira, uma das melhores! O povo nordestino retratado com total respeito e admiração, como nunca foi feito em um filme depois da retomada do cinema Brasileiro! Melhor do que isso, só os diálogos dessa pérola. (nota 9)

- Douglas Olive viu Touro Indomável (1980) e disse:
"Dos filmes com a parceria Scorsese + De Niro, esse é o que mais deu certo na minha opinião. Touro Indomável, além de ser presença constante em listas respeitáveis de melhores filmes da história, consegue juntar divinamente bem e de um jeito único: Total falta de moralismo, boxe e a atuação máxima de Roberto De Niro! É uma pena que seja, do começo ao fim, tão exagerado. (nota 8)

- Douglas Olive viu Disque M para Matar (1954) e disse:
"O mais fraco exemplar da cinebiografia de Hitchcock. E realmente não há outro adjetivo para esse filme do que esse: Fraco - e chato. O filme simplesmente não consegue emocionar, influenciar... Disque M não merecia estar no currículo do mestre do suspense, isso é nítido!" (nota 5,5)

- Douglas Olive viu O Homem Errado (1956) e disse:
"Um dos filmes menos louvados e conhecidos do mestre Hitchcock, porém merece ser redescoberto por cinéfilos mais jovens. Uma história afiada e expressiva sobre o destino e o acaso - o modo como essa história brinca com os personagens comuns e os coloca em situações extremas é inspirador! (nota 8)
- Douglas Olive viu Psicose (1960) e disse:
"Um filme um pouco superestimado, porém icônico! Contém a melhor cena de assassinato da história do cinema, fotografia preto-e-branco espetacular... Psicose mostra que, quando um filme é realmente bom, o tempo não consegue envelhecer, mas torna imortal! É clichê dizer que é o melhor suspense de todos, mas é a verdade! (nota 9,5)

- Douglas Olive viu Festim Diabólico (1948) e disse:
"Uma verdadeira aula de como extrair psicodelia e paranoia de situações simples, como um jantar entre amigos, no caso. O filme tem longos planos maravilhosos, de dar inveja as sequências de Filhos da Esperança. Um dos melhores trabalhos -senão o melhor trabalho - de Hitchcock, na época de ouro de Hollywood! Obrigatório! (nota 10)

- Douglas Olive viu Melhor é Impossível (1997) e disse:
"O amor pode mudar uma pessoa, até um dos personagens mais insuportáveis que o cinema já mostrou. As atuações de Jack Nicholson e Helen Hunt seriam o ápice para vários atores regulares de hoje em dia. Filme previsível, você sabe o final desde o início, mas emocionante! (nota 9)

- Douglas Olive viu O Labirinto do Fauno (2006)
"Combinação quase perfeita de fantasia com realidade, senão fosse pelo fato de que ambas as duas dimensões ficam muito evidentes. Em resumo, faltou um pouco de esquizofrenia na história para alavancar ainda mais esse belíssimo conto de fadas, para adultos!" (nota 8)

- Douglas Olive viu Janela indiscreta (1954) e disse:
"Se existe um filme capaz de nos controlar completamente durante a duração desse filme, esse é Janela Indiscreta. Ao mesmo tempo que Hitchcock tem total controle de direção e de câmera, ele nos retira o lívre-arbítrio para que não haja nenhum outro adjetivo além de sensacional para essa obra-prima. Disputa o posto de melhor suspense de todos com Psicose, cabe a cada um escolher. (nota 9,5)

- Douglas Olive viu Os Famosos e os Duendes da Morte (2009)
"As sensações assistindo esse filme são mistas: Ou você odeia, ou você subestima, ou você ignora, ou você ama. O fato inquestionável é que a direção de Esmir Filho faz desse diretor uma promessa pro cinema Brasileiro nesse seu primeiro filme, literalmente e figurativamente nublado e melancólico. Vale a pena arriscar." (nota 7,5)

- Douglas Olive viu Juno (2007) e disse:
"Típico filme pra você guardar na coleção pra sempre, incluir em listas, fazer downloads da trilha sonora, amar os personagens e decorar todas as falas.  Juno é imperdível, um frescor de cinema esperto e pop. (nota 9)

- Douglas Olive viu Forrest Gump - O Contador de Histórias (1994) e disse:
"O que Tom Hanks faz nesse filme é difícil de classificar. Ele nos impressiona sendo um "bobo" que não faz idiotices, um "bobo" que vê a vida de outro jeito que 99% das pessoas não conseguem ver. Na verdade, Forest Gump é uma overdose de bons momentos ambíguos e reflexivos para o espectador. (nota 10)

- Douglas Olive viu Milk- A voz da igualdade (2008)
"Um drama político gay. Somente grandes mentes podem reger um projeto único assim sem cair na "marginalidade", e Gus Van Sant junto com o astro Sean Penn e do roteirista Dustin Lance Black fizeram em 2009 um filme sentimental e gostoso de se assistir. Reconstituição perfeita da década de 80!" (nota 8,5)

- Douglas Olive viu Transformers (2007)
"Vamos confessar, esse primeiro Transformers é muito bacana, muito divertido, com personagens extremamente carismáticos. Filme machista, porém divertido, mal escrito, porém divertido. Com certeza essa é a obra-prima da carreira de Michael Bay! Uma das melhores sonoplastias que já  ouvi." (nota 7)

- Douglas Olive viu Transformers 2 - A vingança dos derrotados (2009) e disse:
"Se o primeiro era muito divertido, esse não acabava nunca." (nota 3)

- Douglas Olive viu Transformers: O Lado Escuro da Lua (2011) e disse:
"Mesmo com uma parte técnica impecável (ÓBVIO), 3 é demais! A probabilidade de sair do cinema com dor de cabeça e surdez pra sempre é muito alta, cuidado!" (nota 4,5)

- Douglas Olive viu Anticristo (2010) e disse:
"Lars Von Trier ainda é considerado um diretor cult, e com essa polêmica obra ele reforça isso. Anticristo é feito pra perturbar, em todos os sentidos, até mesmo na função de nos maravilhar com o visual belíssimo. Antes de ser um ótimo filme de terror só pra quem tem culhões, ele é um filme de arte, sobretudo, com um diretor que sabe muito bem como desafiar a platéia. (nota 9)

- Douglas Olive viu O Vencedor (2010)
"O impecável trabalho de direção de David O. Russel consegue ser mais expressivo do que todo o maravilho elenco do filme, é incrível! Um bom filme familiar, superestimado, um pouco previsível, mas que mostra como o boxe já pode ser considerado um gênero sólido no cinema." (nota 8,5)

Douglas Olive viu Kill Bill - Volume 2 (2004) e disse:
"Ao provavelmente encerrar a saga de vingança da personagem icônica de Uma Thurman, a história se concentra mais em explicações finalistas do que na ação do primeiro volume de Kill Bill. Sai o banho de sangue, vem as consequências depois disso. Exageros combinam com os filmes de Tarantino. (nota 8,5)

- Douglas Olive viu Nascido para Matar (1987) e disse:
"Além do rigor estético de sempre, o filme tem a responsabilidade de mostrar os horrores psicológicos que a guerra faz com os militares, tudo com muito humor negro na medida certa! A primeira metade do filme é superior por ser mais dinâmica, mas tudo se encaixa no fim. (nota 9)

- Douglas Olive viu Persépolis (2007) e disse:
"O problema é que nós estamos mimados com a cultura norte-americana de animações. Se nós nos arriscarmos mais, vamos descobrir um maravilhoso mundo além dos estúdios da Pixar ou DreamWorks. Persépolis, uma animação francesa crua e realista é o melhor exemplo disso. (nota 9)